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sexta-feira, 1 de abril de 2011

MULHER IMPRESSA EM PELÍCULA

     De mulher o cinema entende. É um velhinho que sabe explorar com profundidade as curvas do universo feminino e admirar suas musas.
     Louise Brooks em A Caixa de Pandora, filme de 1929, deixou as pessoas perplexas e cheias de sonhos libidinosos com sua personalidade forte e olhar hipnotizante, sem falar no corte de cabelo que virou moda  e pode ser visto até na cabeça de Mayana Moura na novela Passione (apesar desta não ter a mesma beleza). Marilyn Monroe teve seu vestido branco levantado e se viu (e foi vista) como o maior sex symbol de todos os tempos. Os olhos de Bette Davis viraram  música de Donna Weiss e Jackie Deshannon. Greta Garbo, mesmo com aquela beleza estonteante, preferiu ficar só (I want to be alone); Cyd Charisse quebrou as pernas de todos quando mostrou as suas em Cantando na Chuva.
     Não quero citar nem me conter: a boca de Angelina Jolie, o estilo de Diane Keaton, a sensualidade de Scarlett Johansson, os olhos de ELizabeth Taylor, a pinta de Eva Mendes, a competência de Jodie Foster. E por aí vai uma lista de detalhes grandiosos que não (graças à Deus) tem fim.
     Os títulos de filmes com nomes femininos geram outra lista: Laura, uma femme fatale das piores, ou das melhores dependendo da posição; O Segredo de Vera Drake, uma altruísta fora-da-lei, mas que não é a mulher de Robin Hood; Erin Brockovich, que tem uma penca de filhos e uma mixaria no bolso mas dá a volta por cima. E esta lista também é interminável, basta pesquisar no site IMDB. Existe até Tootsie, uma mulher das mais esquisitonas, pois a verdade é que ela... bem, deixa pra lá, melhor ver que ler.
     Mulheres Perfeitas as tem como robôs criados para controlar, E O Vento Levou...  como a força da natureza. A mulher se tornou o Diabo no filme que lançou Brigitte Bardot, mas em As Pontes de Madison a mulher é o anjo da vida de Clint Eastwood. Thelma e Louise mostraram como é ser livre, porém em Monster a personagem era sua própria prisão. Meu pé Esquerdo é um filme de filho para mãe e Num Lago Dourado de pai para filha. Em Baleias de Agosto, irmãs são para toda hora. A Festa de Babette mudou para melhor a vida dos convidados, em Quem tem Medo de Virgínia Woolf o casamento nunca mais foi o mesmo.
     Mas para ter tantas deusas assim, houve a urgência de profissionais com talento, competência e apaixonadas pelo que fazem. E o cinema é este vovô de 100 anos com energia de 20 que sabe explorar, no bom sentido, a mulher.
    O importante é que Garbo ainda ri e é a mais bela, Marilyn a mais sexy e Carmen a mais deliciosamente extravagante, e elas estão impressas em película.




                                                                                                    Crédito Vídeo: Rangel Librelato




                                                                                Música: Bette Davis Eyes      Interp. Kim Carnes

Um comentário:

  1. Nossa que delicia que será esse blog, apropósito adorei os videos e as trilhas sonoras.

    Bjosss

    Saudades

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