Louco e genial Quentin Tarantino |
Logo após estrear um filme de Quentin Tarantino, imediatamente já se espera pelo próximo. É assim que acontece com alguns diretores e outros operários do cinema. Desde que o profissional seja digno de ser notado e capaz de unir crítica e público, o que é cada vez mais raro. O curioso é que Tarantino já foi acusado de ver esgotado seu arsenal de ideias e talento, e o destrato nem foi de toda maldade considerando que o cineasta ficou anos sem filmar ou anunciar um projeto. O silêncio foi interrompido por Kill Bill, espetáculo de vingança que faz referência aos filmes chineses de artes marciais dos anos 70, onde o diretor deixou claro que estava em forma artística e capaz de sustentar a fama de prodígio que conquistou com seu mega famoso Pulp Fiction.
Bastardos Inglórios (Inglorious Bastards/EUA/09) é sua alegoria sobre como seria o assassinato de Adolf Hitler. Tudo começa com a visita aterrorizante do coronel Hans Landa (Christoph Waltz) – um oficial nazista - à fazenda de uma família que esconde um grupo de judeus. Descoberto o esconderijo todos são assassinados, à exceção de Shoshanna (Melanie Laurent), que escapa da chacina e que no futuro planeja o massacre do alto comando do III Reich. Aldo Raine (Brad Pitt) é um caipira americano que adora escalpelar as vítimas do grupo de extermínio que lidera, os Bastardos Inglórios, e que está em missão para também acabar com a vida de Hitler e seus aliados.
Paus e ferros verbal ou não em qualquer imagem |
Mesclando referências a filmes e artistas, o diretor faz uma homenagem a sua formação cultural bem ao estilo violento e humorado que rezam a marca de seus trabalhos. Bastardos Inglórios recebeu 8 indicações ao Oscar e foi saudado como o mais cerebral capítulo de sua carreira. Resta ao público esperar por seu próximo projeto. E que venham muitos. Por caridade.
Tarantino, como sempre, ótimo...Bastardos Inglórios me fez tremer de tensão..rsrs...
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