Dennis Hopper e Peter Fonda no genial Sem Destino |
Eis que surge uma geração de cineastas que viriam a estabelecer um novo padrão de arte cinematográfica, mesmo sendo eles figuras mal vistas e controvertidas, representantes de tudo aquilo que o american way desprezava, porém que se tornaram responsáveis por trazer as pessoas novamente às salas e criaram uma linguagem que produz frutos até os dias de hoje: Sem Destino, Bonnie e Clyde, Mash, O Poderoso Chefão, Táxi Driver, Corações e Mentes são alguns exemplos.
O cinema, fora seu próprio nascimento, passou por três inovações técnicas fundamentais: o som, em 1927 com o filme O Cantor de Jazz, a cor, em 1939 com E o Vento Levou, e o 3D, em nossos tempos com Avatar.
Este último conta a história já bastante conhecida de Pandora, uma lua em um sistema solar distante, habitada pelos Na´Vi, humanóides gigantes e azuis, que compartilham uma ligação de respeito e auto-sustento com a exuberante natureza local. O ano é 2154 e os colonizadores humanos têm a ganância por um precioso minério que Pandora possui em grande escala. Como soa familiar, para botar as mãos neste precioso bem, os vilões humanos precisam dominar os habitantes locais e destruir o meio ambiente.
Jake é um humano tetraplégico que através de uma tecnologia tem seus pensamentos e personalidade transferidos para o corpo de um Na´vi, e sob posse deste e livre no planeta, não demora para mudar de lado e lutar à favor daqueles que deveriam ser seus adversários, desencadeando uma guerra entre as espécies.
Cameron: alta técnica, baixa profundidade |
Recebeu alguns Oscar, mas não os principais, mas prêmios pouco importam quando um filme atinge os feitos de Avatar, sendo ele o responsável, inclusive, por tirar o cinema da crise a qual se encontrava há três décadas. E também não é um crime prever que daqui a pouco, quando o 3D não for mais novidade, o público poderá evadir das salas novamente, até que surja uma nova tecnologia que o faça voltar. ortanto seria bem mais prudente e bastante bem vinda uma nova onda de artistas, mesmo que mal vistos e controvertidos que se responsabilizassem por trazer um novo padrão de arte no cinema, e que falassem a língua da geração tecnológica.
O cinema sempre me atraiu. A tecnologia 3D, na minha opinião, apenas ampliou suas possibilidades. Avatar ficou para a história do cinema não somente por sua inovação, mas por fazer o que o cinema ja fazia há tempos: Entreter corações e mentes.
ResponderExcluirHearts and minds! A locução pretendida por todos na qual poucos atingem o objetivo. Hearts and minds! É o que todos, para o bem ou para o mal, buscam para o poder. A propósito, viu o documentário?
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